Produção Científica / Projetos

O magmatismo alcalino continental e marinho e suas implicações na formação margem continental do sudeste brasileiro

Prof. Dr Mauro César Geraldes
Departamento de Geologia Regional e Geotectônica
Faculdade de Geologia-UERJ

RESUMO
A proposta aqui apresentada tem como alvo a realização de estudos termocronológicos das intrusões alcalinas do Estado do Rio de Janeiro e na Ilha de Trindade. O projeto envolve petrografia, MEV (microscópio eletrônico de varredura) em minerais de interesse e geologia isotópica Ar-Ar com o objetivo de investigar a evolução temporal das intrusões alcalinas no Estado alem de rochas alcalinas da Ilha de Trindade e dos montes submarinos da Cadeia Vitora Trindade. Em adição, serão interpretados dados de levantamento magnetométricos aéreos e realizados levantamentos terrestres na Ilha de Trindade e linhas sísmicas disponíveis (realizadas pelo LEPLAC). Este projeto se torna possível pela programação com a Marinha do Brasil de viagens e estadia na Ilha de Trindade, bem como acesso a amostras de dragagens nos montes submarinos da Cadeia Vitoria-Trindade. Atenção será dada ao alinhamento Vitória-Colatina e investigada a sua correlação temporal com as outras feições lineares focadas neste projeto. O projeto visa, no plano científico, elaborar um panorama de reconstrução geológica integrando estudos já realizados, ou em andamento pelos solicitantes, numa série de intrusões alcalinas ao largo da parte continental do Estado do Rio de Janeiro durante o Cretáceo e a sua extensão na Cadeia Vitoria-Trindade e na própria Ilha de Trindade. Além disso, a investigação aqui proposta permitirá melhorias na formação técnico-científica de alunos de graduação e de pós-graduação em Geologia e Oceanografia e poderá contribuir ainda para temas importantes associados a questões fundamentais de interesse do Estado do Rio de Janeiro, como por exemplo, a natureza destes corpos alcalinos, sua(s) fonte(s) e forma de emplacement e evolução do paleorelevo e suas influências na sedimentação da plataforma continental responsável pela produção de mais de 80 % do petróleo no Brasil.

I. INTRODUÇÃO DE ÁREA DE ESTUDOS
Este projeto trata do estudo petrogenético das raras intrusões alcalinas Cretáceas a Pleistocênicas preservadas no país. Os alvos serão os corpos sieníticos-traquíticos do Estado do Rio de Janeiro, importantes marcadores tectônicos da evolução magmática, estrutural e geodinâmica das região. Neste sentido, serão realizados estudos nas intrusões alcalinas da Ilha de Cabo Frio, Tinguá, Soarinho, Rio Bonito, Tanguá, Morro Redondo e Itatiaia, além de complementar estudos já iniciados no Morro de São João e Mendanha (Figura 1). As atividades magmáticas alcalinas se extendem em direção ao oceano e são representas pela cadeia Vitória-Trindade e pela Ilha de Trindade. Segundo Ulbrich & Gomes (1981), as suítes alcalinas no Brasil ocorrem ao longo de dois grandes lineamentos magmáticos, de direção NW-SE e NE-SW, na Plataforma Sul-americana. O lineamento NW-SE é predominantemente composto por complexos alcalinos máfico-ultramáticos, associados ou não a carbonatitos e/ou kimberlitos e compreende o Alinhamento Magmático Poços de Caldas–Cabo Frio (Amaral et al., 1967; Sonoki & Garda, 1988). Em contraste, o lineamento NE-SW é predominantemente composto por complexos félsicos, sódicos ou potássicos, sem associação com carbonatitos e/ou kimberlitos (Ulbrich & Gomes, 1981; Guedes et al., 1999).

Figura 1: Mapa esquemático de parte da Plataforma Sul-Americana com representação do Lineamento Magmático Poços de Caldas-Cabo Frio.

A idade Cretácea é sugerida pela linearidade das intrusões com outros corpos pertencentes ao lineamento Poços de Caldas-Cabo Frio, sendo que as idades obtidas pelos métodos K-Ar e Rb-Sr confirmam este período de formação destas rochas (Sonoki & Garda, 1988, Sichet et al., 1997). Por outro lado, trabalhos sobre a gênese destas intrusões têm sido utilizados para definir a possibilidade de formação destas intrusões por outros processos crustais, como flexura crustal ou correlação com bacias sedimentares contemporâneas às intrusões.

Figura 1: Mapa esquemático de parte da Plataforma Sul-Americana com representação das linhas sísmicas levantadas pelo LEPLAC (Levantamento da Plataforma Continental).

  1. Objetivos

Objetivos Gerais deste projeto incluem os seguintes itens:

  1. Caracterizar em campo as pricipais facies magmáticas dos corpos intrusivos alcalinos através do mapeamento dos litotipos identificados em escala de detalhe;
  2. Identificar e caracterizar os minerais de interesse para datação Ar-Ar (anfibólio e biotita)
  3. Apresentar uma evolução termocronológica baseado em análises Ar-Ar das intrusões alcalinas incluindo a Ilha de trindade e dos montes submarinos da Cadeia Vitória-Trindade
  4. Utilizar feições geofísicas (magnetometria e sísmica) para identificar correlações entre os lineamentos alcalinos, o lineamento Vitória-Colatina e a Cadeia Vitória-Trindade

Os objetivos específicos do projeto serão:

  • Executar trabalhos de campo nas intrusões alcalinas e efetuars coletas de amostras
  • Estudar petrográficamente as facies magmáticas e identificar as mais propícias para separação dos minerais de interesse para a datação Ar-Ar.
  • Proceder a uma separação de minerais como biotita e anfibólio para os procedimentos laboratoriais de datação. Mapear a composição e as inclusões nos grãos de biotita e anfibólio por MEV.
  • Analisar a composição isotópica de Ar-Ar para fins de datação termocronológica.
  • Executar trabalhos de campo para a medida de dados magnetométricos manuais e tratamento destes dados e correlação com dados aerotransportados.
  • Caracterizar a cinemática das intrusões através da identificação de pulsos magmáticos e seus períodos de atuação e correlacioar com os esforços regionais e dados geocronológicos e magnetométricos.

III. JUSTIFICATIVAS

Estudos geológicos em amplas unidades geológicas do Cretáceo requerem o emprego de ferramentas de trabalhos de campo, geoquímica e isotopia. Os proponentes vêm aplicando esforços para a realização de pesquisas geológicas integradas através da integração de especialistas nas áreas de Geofísica Aplicada (gravimetria), Geologia Estrutural, Geocronologia e Petrologia.

O projeto terá implicações na melhoria da formação técnico-científica de mão de obra especializada em níveis de graduação e de pós-graduação em Geologia, através da integração de alunos para a realização de planejamento e levantamento de dados das intrusões alcalinas.

Uma importante justificativa compreende fornecer subsídios geológicos para a proposta brasileira, defendida pelo Ministério das Relações Exteriores e Marinha do Brasil, da extensão da plataforma continental brasileira, como zona econômica exclusiva, além das 200 milhas atuais. O apoio da Marinha na logística de viagem e hospedagem na Ilha de Trindade tem como contrapartida dos pesquisadores fornecer resultados técnicos que subsidiem as propostas em avaliação na ONU (Organização das Nações Unidas).

  1. EQUIPE ENVOLVIDA

A atual proposta conta com a colaboração de pesquisadores da UERJ que possuem doutorado e se encontram engajados em atividades de pesquisa e ensino nas Faculdades de Geologia e de Oceanografia da UERJ.

 

1) Mauro Cesar Geraldes: Doutor em Geociências – Universidade de São Paulo, 2000.

2) Antonio Tadeu dos Reis: PhD em Geociencias - Universidade Pierre&Marie Curie/Paris6, França, 2001

3) Webster Mohriak. Realizou doutorado na Universidade de Oxford, Inglaterra (1988).

4) Soraya Carelli. Doutora em Geologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2003.

5) Thais Vargas: Doutor em Geociências – Universidade Federal Fluminense, 2001.

6) Julio Cesar de Almeida: Doutor em Geociencias - Universidade Estadual Paulista

7) Rodrigo Peternel Machado Nunes: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.

8) Josefa Varela Guerra: PhD em Geociências – Universidade de Oregon, 2000.

9) Alexis Rosa Nummer: Doutor em Geociências – Universidade de São Paulo, 2001.

10) Natasha Santos Gomes Stanton. Doutor em Geociências – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2009.

11) Cosme Ferreira da Ponte Neto. Doutor em Geofisica – Universidade de São Paulo, 2001.

 

Em adição, o grupo também conta com a participação de um aluno de doutorado, Carlos Eduardo Miranda Mota, do Programa de Pós-graduação em Bacias Sedimentares e Faixas Móveis (da Faculdade de Geologia da UERJ). O tema de doutorado é “Petrogênese da rochas da Serra de Nova Iguaçu, Tinguá e Morro de São João: Caracterização do magmatismo alcalino Cretáceo no Estado do Rio de Janeiro”. O aluno teve o mestrado realizado no Mendanha com o tema sobre gravimetria da intrusão alcalina. Dois alunos de iniciação científica da graduação do curso de geologia da Faculdade de Geologia da UERJ também participarão do projeto.

V – Método de pesquisa

Estes pesquisadores têm experiência com as técnicas que serão fundamentais para atingir os objetivos do projeto. Neste sentido, os métodos de pesquisa proposto para o projeto envolverão as seguintes etapas:

 

  1. Pré-campo e compilação de dados.
    • Utilização de imagens de sensoriamento remoto disponíveis em várias escalas para a elaboração de um planejamento das áreas a serem estudadas.
    • Compilar dados geológicos, principalmente petrológicos e estruturais, disponíveis na literatura relacionados ao Complexo Alcalino de Trindade.

 

  1. Campo

2.1 O trabalho de mapeamento geológico será realizado na escala de 1:10.000 ou equivalente. Este trabalho será acompanhado de coleta de amostras representativas, localização exata do afloramento (com uso de GPS), descrição (p.ex.: litotipos, tipos de rochas encaixantes e presença ou ausência de xenólitos e/ou nódulos) e medidas (p.ex.: espessura, orientação e possíveis estruturas de fluxo). O trabalho de campo de 30 dias contínuos, sempre com pelo menos 2 componentes da equipe do projeto.

 

  1. Laboratório

Os pesquisadores do projeto estarão diretamente envolvidos na preparação das amostras para as análises. O método de trabalho na etapa de laboratório envolverá os seguintes itens principais:

 

  • Seleção e preparação das amostras: Rochas inalteradas serão selecionadas para laminação, britagem e moagem, a serem executadas nos laboratórios de preparação de amostras na Faculdade de Geologia da UERJ.

 

  • Petrografia convencional: Parte das amostras coletadas no campo serão laminadas e polidas para análise petrográfica convencional (microscópio de luz polarizada). As lâminas (cerca de 50) serão descritas sob microscópio de luz transmitida com classificação petrográfica das rochas. Além disso, assembléias de fenocristais serão identificadas e quantificadas e microtexturas e estruturas descritas, além de registro fotográfico.

 

  • A aplicação do microscópio eletrônico de varredura (MEV) permite revelar detalhes microscópicos de dificil identificação na petrogradfia em microscópio de luz transmitida. No MEV um feixe de elétrons é impulsionado sobre o material de análise, sob condições de vácuo. Desta forma é possível a observação em alta resolução do espécime estudado, podendo-se a isso acrescentar a identificação de fases minerais através de número atômico médio da área estudada e visualização detalhada de características como clivagem, fraturas, zonamento e inclusões.

Uma importante utilização da microscopia eletrônica de varredura ocorre como ferramenta de pesquisas se refere à facilidade na preparação das amostras, a depender dos objetivos do estudo (Lloyd, 1981; Duarte, 2003). Estudos mineralógicos em MEV permitem a utilização de amostras brutas, polidas ou até mesmo lapidadas, desde que as características morfológicas ou inclusões a serem estudadas estejam expostas na superfície analisada. A única preparação exigida é a metalização para materiais não condutores de elétrons.

A microscopia eletrônica de varredura confere vantagem ainda no fato de se poder obter análises semi-quantitativas. Desta maneira, inclusões são identificados na petrografia convencional podem ser caracterizados de maneira mais precisa. Assim, as mesmas amostras podem ser estudadas tanto em microscopia de luz polarizada quanto em microscopia eletrônica de varredura, sem necessidade de preparação específica, facilitando a aplicação desta ferramenta em estudos geológicos.

Os resultados obtidos dependem do tipo de sinal empregado, gerando uma imagem em de tons de cinza, cujo contraste dependerá de variações composicionais ou topográficas na amostra, segundo o sinal empregado: sinal de elétrons retroespalhados ou sinal de elétrons secundários.

3.4 O método de datação Ar-Ar. Baseia- e no decaimento natural do 40K para o 40Ar, que ocorre pela captura de elétrons e pela emissão g. Este decaimento tem a meia-vida igual a 1250 Ma e permite obter idades de resfriamento de rochas magmáticas. O Argônio por ser gás nobre não se combina com outros elementos da rocha e assim quando o potássio se desintegra, o argônio, cujo raio atômico (1,9Å) é maior do que o potássio (1,33Å), fica preso mecanicamente no retículo cristalino do mineral. Para coletar o Ar, a melhor maneira é destruir por fusão a trama reticular e recolher os vários gases que se liberam. Por causa destas características físicas o método Ar-Ar é muito importante para solucionar problemas geológicos como: resfriamneto gradual de faixas móveis, elevação de cadeias de montanhas, denudação, eventos termo-tectônicos e magmáticos.Datação Ar-Ar: As rochas a serem estudadas neste Projeto são de filiação alcalina de forma que os minerais de interesse para a datação Ar-r são grãos de biotitas e anfibólios.

Desta forma, os procedimentos analíticos inicia-se com a fusão de um mineral rico em K, seguido de purificação do Ar. As abundâncias dos isótopos de K de Ar são obtidas por espectrometria de massa. Os procedimentos incluem a ativação neutrônica prévia da amostra e transformação do 40K em 39Ar, de forma a excluir a necessidade de análise dos isótopos de K. Os minerais utilizados no caso de estudos de rochas magmáticas incluem o anfibólio, biotita, muscovita, flogopita, plagioclásio, principalmente.

GEOLOGIA ESTRUTURAL

Objetivos

O objetivo principal será a caracterização do arcabouço estrutural da Ilha de Trindade com a utilização de dados estruturais de campo integrados com interpretação de estruturas a partir de dados magnetométricos, gravimétricos e de análise de imagens de satélite.

Os objetivos específicos são:

- melhor definir geometria, cinemática e dinâmica das estruturas rúpteis que condicionaram as intrusões ígneas, observando indicadores cinemáticos e cronologia relativa entre diques e estruturas;

- realizar mapeamento estrutural na escala 1:10.000, tomando como base o mapa de F.F.Almeida, mas com ênfase na identificação de indicadores cinemáticos;

- realizar a análise cinemática das principais falhas mapeadas;

- inferir acerca do campo de tensores que gerou estas estruturas e sua variação temporal e cronologia relativa com os diques mapeados.

Metodologia e fases de trabalho

Na Fase 1, será feita uma abordagem de escala regional. Pretende-se caracterizar o arcabouço tectôno-estrutural regional, através da compilação de dados de geologia da Ilha (Almeida, 1961), de imagens Landsat e de dados sísmicos, aeromagnéticos, gravimétricos e batimétricos disponíveis. Será feita uma revisão sobre geologia estrutural em ambientes tectônicos intraplaca litosférica oceânica.

Na Fase 2, será realizado o levantamento estrutural detalhado no campo através do mapeamento na escala 1:10.000. Serão detalhados os afloramentos através do levantamento de falhas, juntas, estrias e outros indicadores que permitam uma análise cinemática e dinâmica. Serão observadas também estruturas primárias de fluxo ígneo nos diques e outros corpos magmáticos. Estas estruturas serão medidas e comparadas com as orientações estruturais principais. Paralelamente serão selecionados diques para datação e análise magnetométrica de detalhe, com mapa estrutural 1:500.

Na fase 3 será realizado um levantamento de campo no lineamento Vitória-Trindade para analise estrutural, coleta de diques e levantamento magnetometrico terrestre.

Na Fase 4, os dados levantados no campo serão tratados em escritório. O mapa 1:10.000 será digitalizado em software Arcgis. Os dados estruturais serão tratados nos softwares Stereonet e Geosoft. A partir das redes estereográficas, serão estimados paleotensores para as diferentes estruturas. Alguns diques detalhados em escala 1:500 no campo serão representados em mapas feitos sobre fotos de detalhe com sua respectivas estruturas. Estes diques serão datados pela equipe de geocronologia e utilizados como marcadores temporais para a cronologia relativa das estruturas.

Finalmente, na etapa final do projeto, com a finalização dos mapas estruturais e da análise cinemática, será possível estabelecer uma cronologia relativa e absoluta através de discussões com o grupo de magnetometria e geocronologia. Integrado a estes mapas far-se-á uma análise dos prováveis campos de esforços de cada intervalo através das análises cinemática e dinâmica das falhas e do arcabouço estrutural. 

GEOFÍSICA

A equipe de geofísica irá realizar campanha de campo para a coleta de dados magnetométricos contribuindo para a definição do arcabouço tectônico regional, bem como para a seleção dos perfis regionais de magnetometria. Estes dados terrestres serão interpretados e correlacionados a dados magnetométricos a serem adquiridos junto ao BDEP, e deverão ser estudados a luz de novas técnicas para mapeamento semi-quantitativo de fontes magnéticas e estruturas correspondentes. Os mapas magnetométricos também favorecem a pesquisa de soleiras vulcânicas na bacia e imagens de perfis que demonstram os horizontes correlacionáveis com a sísmica. Todos os dados serão interpretados por geofísicos da UERJ e ON, e integrados aos de geologia estrutural e estratigrafia.

O estudo da magnetometria deverá adicionar informações sobre a estruturação e a forma das diferentes intrusões ígneas, colaborando com a execução de mapas estruturais. Além do Campo Magnético Total, serão geradas as Derivadas 1ª e 2ª, sendo estas muito importantes para definir as descontinuidades estruturais (falhas e fraturas). O Sinal Analítico deverá reproduzir a estrutura real dos corpos e a Redução ao Pólo que irá permitir um esboço real da distribuição dos grandes corpos magnéticos.

Através dos dados de Campo Magnético Total, serão gerados perfis previamente definidos com a criação dos respectivos modelos geológico-estratigráficos, fazendo-se uso do software (GM-Sys). Esse programa roda junto com o pacote da Geosoft cujas licenças já existem na UERJ. Os perfis a serem modelados devem mostrar unidades estratigráficas em detalhes, e estes serão correlacionados com a geologia da bacia.

Um dos métodos a ser empregado é a interpretação das linhas sísmicas existentes estendendo-se da região de Vitoria até o Monte submarino Columbia. Tal estudo visa conhecer as relações entre os sistemas sedimentares plataformais e a intrusão do magmatismo responsável pela construção dos montes submarinos.

  1. Cronograma de execução (vinte e quatro meses)
Atividades meses
Etapa 1 – Revisão bibliográfica x x x
Etapa 1.1 – Análise de Imagens de satélite x x x
Etapa 2 – Trabalhos de Campo x x x
Etapa 2.1 – Descrição Geológica x x x x x
Etapa 2.2 – Coleta de amostras x x x
Etapa 3 – Descrição Petrográfica
Etapa 4 Magnetometria x x x x
Etapa 5 – Seleção de amostras para geocronologia x x
Etapa 6 MEV x x
Etapa 7 – Datação Ar-Ar x x x x x x
Etapa 8 – Integração dos dados x x x

VII - ORÇAMENTO

O projeto de pesquisa deverá obedecer um cronograma de execução de atividades, a ser completado no prazo de vinte e quatro meses, conforme apresentado abaixo.

Descrição unidade Custo unitário

R$

Custo total parcial

R$

Trabalhos de Campo
Aluguel de carro 30 100,00/dia   3.000,00
Diárias 120 100,00 12.000,00
Serviços de terceiros juridica
Análises isotópicas (ICP-MS) 150 200,00 10.000,00
Analises Ar-Ar 20 1.500,00 30.000,00
Dados sismicos 1 5.000,00 5.000,00
Dados magnetometricos aereos 1 5.000,00 5.000,00
Total 50.000,00
 
Serviços de terceiros fisica
Preparação de amostras 150 20.00 3.000,00
Elaboração de laminas 150 40,00 6.000,00
Pequenas obras
Adequação de condutos de gas (argonio) 10.000,00
Adequação de divisórias em laboratório 10.150,00
Refrigeração do laboratório de espectrometria de massa 39.850,00
Total 60.000,00
Passagens aéreas
Passagens aéreas RJ-SP-RJ

(estágios em laboratorios)

6 500,00 3.000,00
Passagem aérea RJ-Brasilia-RJ

(estágios em laboratorios)

5 400,00 2.000,00
Passagem aérea RJ-Belem-RJ

(estágios em laboratorios)

5 1.000,00 5.000,00
Material permanente importado
Catodoluminescencia otica 1 (euro) 70.000,00
(valor em reais) 161.000,00
Custos de importação (15%) 24.150,00
Material permanente nacional
No break 20 kva (para espectrometro) 1 25.000,00
Microcomputador DELL 1 2 3.817,00
No break 2 775,00
Laptop 1 3.999,00
GPS 1 23.400,00
DGPS 33.000,00
Total permanente nacional 89.991,00
Material de Consumo
Cartuchos de impressoras 10 4.000,00
Combustível 600 L.     2,50 2.000,00
Vidraria e frascos de amostras vários 4.000,00
Ácidos, filtros, etc vários 10.000,00
Nitrogênio e recipiente de depósito vários 10.000,00
Argonio vários 20.000,00
 
Total Geral 469.141,00

VIII- JUSTIFICATIVA DOS ITENS SOLICITADOS

Aluguel de carro: os trabalhos de campo serão reaizados em varioas regiões como no interior do estado do Rio de Janeiro e do Espirito Santo.

Diárias para trabalhos de campo: O projeto proposto envolve atividades de coleta de amostras. Desta forma serão necessários trabalhos de campo totalizando 50 dias por dois pesquisadores. Os veículos a serem utilizados nestes trabalhos são da UERJ, de forma que os custos de transporte se limitaram à combustível.

Combustível. Os trabalhos de campo serão realizados com saidas a partir do Rio de Janeiro, com estágios de campo de 1 a 3 dias nas localidades de ocorrências das intrusões alcalinas focadas neste projeto.

Análises isotópicas (ICP-MS): estas análises de isótopos de Nd e Pb serão realizadas na UNB no laboratório de isótopos coordenado pelo Prof. Elton Dantas.

Análises Ar-Ar: As análises isotópicas serão a principal ferramenta para a caracterização temporal das rochas vulcânicas em estudo.

Preparação de amostras e de Lâminas petrográficas. Os estudos petrográficos são baseados nas análises em microscópio petrográfico de 100 lâminas de rochas com o objetivo de investigar a composição mineralógica e textura dos minerais.

Pequenas obras: as adequações serão realizadas no Laboratório de espectrometria se massa, onde está sendo instalado o ICP-MS (Netuno da Finnigan). Serão instalados condutos de gás argonil para a chama de plasma, instaladas divisórias na sala principal para a colocação de trocadores de calor e instalados sprint para refrigeração.

 

Passagens aéreas: as viagens para Sapo paulo, Brasília e Belém são planejadas para acompanhra as analises isotopicas de Ar, Nd e Pb.

O material permanente importado consta de uma catodoluminescencia para instalação acoplado a microscópio ótico que terá a função de analisar grãos de zircão para analises isotópicas por ablasão a laser.

O material permanente nacional são computadores e no breaks para tratamento dos ddos obtidos. O no break de 20 kva será utilizado no espectrômetro de massa Netuno. Os equipamentos GPS e DGPS serão utilizados em apoio aos trabalhos de campo.

Material de Consumo. Este item visa custear materiais como papel para impressoras, papel para plotter, cartuchos de tinta de impressoras, impressão de fotografias, etc. No laboratorio de ICP-MS serão consumidos nitrogênio liquido (resfriamento do espectrometro de massa) e argônio (manutenção da chama do plasma).

 

  1. Produção Científica no tema do projeto.

 

  1. A) Teses orientadas no tema:

 

Nível: Mestrado

1) Título: ESTUDOS PETROGRÁFICOS E DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA APLICADOS A TRAQUITOS E SIENITOS DO MACIÇO DO MENDANHA (RJ).

Ana Paula Alves

Ano de defesa: 2007

 

2) Título: ESTUDOS GEOLÓGICO E GRAVIMÉTRICO DO COMPLEXO MARAPICU-GERICINÓ-MENDANHA – RIO DE JANEIRO.

Carlos Eduardo Miranda Mota

Ano de defesa: 2008

 

Nível: Doutorado.

1) Título: PETROGÊNESE DAS ROCHAS DA SERRA DE NOVA IGUAÇU,TINGUÁ E MORRO DE SÃO JOÃO: CARACTERIZAÇÃO DO MAGMATISMO ALCALINO CRETÁCEO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Carlos Eduardo Miranda Mota

Em andamento.

 

 

  1. B) Iniciação Científica

 

  1. Aline Pimentel da Silva. Petrografia e geoquímica das alcalinas do mendanha. 2008. Iniciação Científica. (Graduando em Geologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Bolsa: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

 

  1. Renata de Oliveira Loureiro. Geoquímica e Petrografia das rochas alcalinas do Mendanha. 2008. Iniciação Científica. (Graduando em Geologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro,

Bolsa:Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

 

  1. Aline Pimentel da Silva. Geoquímica e petrografia das rochas alcalinas do Mendanha. 2006. Iniciação Científica. (Graduando em Geologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro,

Bolsa: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

 

  1. Felipe de Lima da Silva. Petrogênese e Geocronologia do vulcão de Nova Iguaçu. . 2005. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Geologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro,

Bolsa: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

 

  1. Ethienne Sandy de Andrade. Petrogênese e Geocronologia das rochas alcalinas da Serra de Nova Iguaçu e Morro de São João: caracterização do vulcanismo Cretáceo no Estado do Rio de janeiro. 2005. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Geologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro,

Bolsa: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

 

  1. Leonardo Simões Pimentel. Petrogênese e geocronologia das rochas alcalinas da Serra de Nova Iguaçu e Morro de São João: caracterização do vulcanismo Cretáceo no Estado do Rio de Janeiro. 2005. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Geologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro,

Bolsa: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

 

  1. Leonardo Simões Pimentel. Petrogênese e Geocronologia do vulcão de Nova Iguaçu. . 2004. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Geologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro,

Bolsa: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

 

 

  1. C) Projetos Coordenado sobre o tema

1) Título: “Petrogênese e Geocronologia das Rochas Alcalinas da Serra de Nova Iguaçu e Morro de São João: Caracterização do Vulcanismo Cretceo no Estado do Rio de Janeiro”
Processo FAPERJ: E-26/171.261/2004
Valor: R$ 35.000,00
Início: 10/2004.
Final: 09/2006

 

2) Título: “Estudos petrogenéticos, geofísicos e metalogenéticos dos maciços alcalinos cretáceos do Estado do Rio de Janeiro”
Processo FAPERJ: E-26/111.539/2008
Edital Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa RJ 2008
Valor: R$ 155.000,00
Início 10/2008.
Em andamento

 

3) Titulo: “ Estudos termocronológicos Ar-Ar, cinemáticos e magnetométrico das rochas e diques alcalinos da Ilha de Trindade “
PROGRAMA ARQUIPELAGO E ILHAS OCEANICAS
Processo: 557146/2009-7
Valor: R$ 96.000,00
Inicio: maio de 2010

 

  1. D) Trabalhos completos publicados em revistas:

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C. 2006 As brechas tectônicas no Maciço do Mendanha, Nova Iguaçu-RJ: regisros de processos de colapso por pressão de magma. Geociências, 5(1):377-48.

 

  1. E) Trabalhos completos submetidos em revistas:

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C., Almeida, J.C.H.; Souza, D.M.; Loureiro, R.O. e Silva, A.P. Características isotópicas (Nd e Sr), geoquímicas e petrográficas da intrusão alcalina do Morro do São João: implicações geodinâmicas e sobre a composição do manto sub-litosférico. Boletim de Geologia da USP. Aceito para publicação após revisão.

Geraldes, M.C.; Netto, A.M.; Almeida, J.C.H.; Ragatky, C.D.; Alves A.P.R. e Mota C.E.M. Feições vulcanogênicas no Maciço Alcalino do Mendanha (RJ): isótopos de Pb e implicações geodinâmicas. Revista de Geociências da Petrobrás. Aceito para publicação após revisão.

Alves, A.P.R; Geraldes, M.C. e Valente, S. Aplicação de mapeamento de elementos em MEV nos feldspatos de rochas alcalinas: identificação de magmatismo bimodal (Na e K) no Maciço do Mendanha (RJ). Geochimica Brasiliensis. Submetido.

  1. F) Resumos em Congressos (Lista por época de publicação)

Netto, A. M.; Geraldes, M. C.; Vignol-Lelarge, M. L.. Pimentel, L. S. 2005. Estudo da evolução geológica do maciço alcalino do Medanha (RJ) através de datações traço de fissão. Simposio de Geologia do Sudeste. Niteroi, RJ. CD-ROM.

Ferreira Neto, W. D.; Pimentel , L.S.; Silva, F.L.; Gayer, V. e Geraldes, M.C. 2005 Estudos geológicos e petrográficos de gerações de traquitos no Complexo Alcalio do Mendanha, Nova Iguaçu-RJ. Simposio de Geologia do Sudeste. Niteroi, RJ. CD-ROM.

Alves, A.P.R. e Geraldes, M.C. 2005. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) aplicada ao estudo de texturas em rochas magmáticas: o exemplo do Complexo Alcalino do Mendanha– Rio de Janeiro. III Simpósio de Vulcanismo e Rochas Associadas. Cabo Frio, RJ. Anais.

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C. 2005. As brechas tectônicas no Maciço do Mendanha, Nova Iguaçu-RJ: regisros de processos de colapso por pressão de magma. III Simpósio de Vulcanismo e Rochas Associadas. Cabo Frio, RJ. Anais.

Mota, C.E.M.; Alves, A.P.R e Geraldes, M.C. 2006. Traquitos do Complexo Alcalino do Mendanha (RJ): Petrografia e texturas de facies extrusivas. III Simpósio de Vulcanismo e Rochas Associadas. Cabo Frio, RJ. Anais.

Andrade, E.S.; Loureiro, R.O.; Silva, A. P.; Nascimento, C.E.C e Geraldes, M.C. 2006. A assinatura isotópica de Pb em sulfeto das rochas alcalinas cretáceas do Maciço do Mendanha: Implicações petrogenéticas e tipos de fontes mantélicas. Congresso Brasileiro de Geologia. Aracaju. CD-ROOM.

Netto, A. M.; Geraldes, M. C.; Vignol-Lelarge, M. L.. Pimentel, L. S 2006. Estudo da evolução geológica do maciço alcalino do Medanha (RJ) através de datação traço de fissão. Simpósio de Geologia do Cretáceo. São Pedro-SP. CD-ROOM.

Alves, A.P.R; Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C 2006. Fácies vulcânicas no Maciço Alcalino do Medanha: Registros de processos extrusivos no Cretáceo no Brasil. Simpósio de Geologia do Cretáceo. São Pedro-SP. CD-ROOM.

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C. 2006. A classificação de brechas magmáticas e sua aplicação na evolução do Complexo Alcalino do Mendanha de Nova Iguaçu-RJ. Simpósio de Geologia do Cretáceo. São Pedro-SP. CD-ROOM.

Silva, A.B.;.Ferreira Neto, W.D.; Souza, D.M.; Lacerda, V.G.; Geraldes, M.C. 2006. A bimodalidade do magmatismo alcalino Cretáceo do Morro São João-RJ. Simpósio de Geologia do Cretáceo. São Pedro-SP. CD-ROOM.

Alves, A.P.R; Geraldes, M.C. e Valente, S. 2007. O mapeamento composicional em MEV associado a litogeoquímica de traquitos da porção NE do maciço do mendanha: uma ferramenta na testabilidade de modelos. Simpósio de Geologia do Sudeste. Diamantina-MG. CD-ROOM.

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C. 2007. Geoquímica isotópica do Complexo Alcalino de Nova Iguaçu – RJ. Simpósio de Geologia do Sudeste. Diamantina-MG. CD-ROOM.

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C. 2007. Estudo isotópico de Sr e Nd do Complexo Alcalino do Morro de São João. Simpósio de Geologia do Sudeste. Diamantina-MG. CD-ROOM.

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C. 2007. Litogeoquímica das rochas do Complexo Alcalino de Nova Iguaçu: um exemplo de magmatismo bimodal K-Na. Congresso Brasileiro de Geoquímica. Atibais-SP. Anais.

Souza. F.A.L., Coelho, C.E.S.; Dardenne, M.A.; Nogueira, J.R.; Geraldes, M.C. 2008. A intrusão alcalina do Tanguá e as mineralizações de fluorita. III Simpósio de Vulcanismo e Rochas Associadas. Foz do Iguaçu-PR. Anais.

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C. 2008. Sr-Nd-Pb Isotopic studies of Nova Iguaçu alkaline Complex, Nova Iguaçu – RJ – Brazil. Simpósio de Geologia Isotópica da América do Sul. Bariloche (Argentina). Anais.

Mota, C.E.M. e Geraldes, M.C. 2008. Sr-Nd isotopic studies of Morro do São João alkaline Complex, Rio de Janeiro-Brazil. Simpósio de Geologia Isotópica da América do Sul. Bariloche (Argentina). Anais.

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