Produção Científica / Projetos

Laboratório de Geocronologia Ar-Ar do Rio de Janeiro

Prof. Dr Mauro César Geraldes
Departamento de Geologia Regional e Geotectônica Faculdade de Geologia-UERJ

Resumo:

Esta proposta visa a criação do Laboratório de Geocronologia Argonio-Argonio na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. As justificativas para a instalação deste laboratorio levam em conta a eficiência do equipamento escolhido para a realização de análises isotópicas de Ar com amplas aplicações nas áreas de Geologia, Física, Oceanografia, Geomorfologia e Arqueologia, entre outras, o que propiciará a consolidação de convênios e cooperações com entidades estaduais, federais e com empresas privadas, como indicado nas cartas de apoio.

Este método geocronológico tem ampla aplicação em exploração de petróleo, atividade econômica importante no Estado do Rio de Janeiro, primeiro produtor no pais. Em adição, este projeto vai de encontro a várias metas presentes no plano institucional e se insere no plano estratégico da Universidade que envolve a consolidação e ampliação do número de programas, na medida em que se incrementa a pesquisa tanto em áreas já presentes na instituição como também através da implementação de novas áreas de atuação.

A proposta conta com o apoio de 18 pesquisadores da UERJ, sendo 10 Pesquisadores do CNPq oriundos da Faculdade de Geologia, Faculdade de Oceanografia e Instituto de Física e Instituto de Geografia, alem de apoios de pesquisadores da UFRJ, UFRRJ, CETEM e USP. Desta forma, os principais impactos esperados desta proposta são: 1-Operacionalização do primeiro Laboratório de Geocronologia Ar-Ar da UERJ no Estado do Rio de Janeiro. 2- Salto qualitativo nas investigações das linhas de pesquisa já existentes bem como ampliação e implantação de outras linhas 3- Consolidação da UERJ como núcleo de excelência na área de análises quantitativas 4- Multiplicação de convênios com instituições nacionais e internacionais; 5- Multiplicação e qualificação da produção científica dos corpos docente e discente; 6- Formação de recursos humanos qualificados.

  1. INTRODUÇÃO

A criação de Laboratórios como espaço de interação entre investigadores de diversas áreas do conhecimento passou a ser uma importante política de otimização do quadro existente de pesquisadores, alavancando o seu potencial criativo, resultando em um espaço de interação que permite a nucleação de grupos de excelência no interior da Universidade. Neste sentido, esta proposta é apoiada na UERJ por 3 Unidades com pesquisadores participantes de 3 programas de Pós-Graduação.

A consolidação de laboratórios através da dotação de equipamentos adequados as novas necessidades é considerado prioridade pelos Programas de Pós-graduação na UERJ. Desta forma, este projeto vai de encontro a várias metas presentes no plano institucional e se insere no plano estratégico da Universidade que envolve a consolidação e ampliação do número de programas, na medida em que se incrementa a pesquisa tanto em áreas já presentes na instituição como também através da implementação de novas áreas de atuação. Os programas de Pós-graduação com conceito 3-4 são recém-criados e resultam do esforço que a Universidade vem fazendo no sentido de ampliar suas áreas de atuação, além da contratação de docentes por concursos, programa de Professor Visitante e Programa de Capacitação Docente.

Outro ponto importante que fortalece esta solicitação é o fato da instituição dispor de instalações adequadas, laboratórios intermediários instalados e equipe de cientistas e técnicos qualificados e experientes na operação dos equipamentos, bem como na interpretação dos resultados produzidos pelo equipamento solicitado. O compartilhamento de laboratórios entre os pesquisadores da área de geologia, física e oceanografia tem sido uma prática rotineira, e inclui outras instituições no estado do Rio de Janeiro, como UFF, UFRRJ, PUC-RJ, UFRJ e UENF, através de projetos financiados por agências de fomento. Estes parceiros poderão partilhar do novo laboratório e estreitar laços de pesquisa e intercâmbio de alunos, tanto de graduação como de pós-graduação.

A otimização da operação do equipamento é garantida pela participação de pesquisadores com experiência em projetos similares devido a trabalhos de colaboração e treinamento em outros estados e no exterior, uma vez que ainda não se dispõe do equipamento solicitado no parque tecnológico e acadêmico do estado do Rio de Janeiro. O corpo docente é referência nacional e internacional nas suas respectivas áreas, com produção relevante tanto qualitativa como quantitativamente, como se evidencia pela multiplicidade de parcerias e colaborações.

  1. Objetivos

Este projeto tem por finalidade criar o Laboratório de Geocronologia Ar-Ar do Estado do Rio de Janeiro na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Neste sentido, a presente proposta objetiva a aquisição do equipamento Argus acoplado a laser que permitirá equipar a UERJ com um Laboratório de grande versatilidade e ampla aplicação em diversas áreas do conhecimento.

O Argus é um equipamento com grande eficiência em análises isotópicas de Argonio de amostras em baixíssimos teores e alta precisão. Esta capacidade resulta em múltiplas aplicações e baseia-se na sofisticada arquitetura da máquina, pela fusão total ou em etapas da amostra através do laser, seguida de uma purificação dos gases, uma ionização acoplado a um separador magnético, além de multi-coletores, o que permite microanálises e estudos de materiais de ampla e variada aplicabilidade.

Os laboratórios de datação Ar-Ar existentes em diversos países têm experimentado ampliação nas aplicações em função das características operacionais que indicam a expansão contínua das formas de utilização do equipamento. Os laboratórios, inicialmente criados para análises de amostras de ciência da natureza, como matérias nucleares, amostras geológicas e de depósitos minerais, atualmente reportam resultados em diversas áreas do conhecimento, como arqueologia, oceanografia e ciências forenses.

Este projeto visa, através da criação do Laboratório Geocronologia Ar-Ar, multiplicar a interação entre grupos de pesquisa de diversas unidades acadêmicas da UERJ e avançar na qualificação das investigações produzidas na Universidade. O contexto onde se insere o projeto é o do avanço científico e tecnológico e o conseqüente incremento de pesquisas integradas nas áreas do conhecimento como geologia, física, oceanografia, arqueologia e ciências ambientais. Pretende-se utilizar as capacitações existentes na Universidade de forma a aproximar áreas do conhecimento no sentido de produzir pesquisas em temas transversais alem de parcerias em outras Universidades.

A proposta é importante na medida em que os avanços tecnológicos e do conhecimento ocorrem mais rapidamente nos limites entre áreas temáticas, sendo imprescindível a integração multidisciplinar. Um dos princípios da presente proposta é integrar pesquisadores de diversas áreas na utilização de um laboratório multiusuário. A experiência anterior dos participantes em investigação científica com a utilização de equipamentos equivalentes, atuando em conjunto com novos pesquisadores na técnica, garantirá a formação e treinamento de pessoal qualificado nas múltiplas disciplinas de aplicação do laboratório.

III. JUSTIFICATIVAS

A principal justificativa para a implantação do presente projeto é a necessidade premente de integração e expansão dos espaços de laboratórios dos vários Programas de Pós-graduação hoje atuantes na área de ciências físicas, geológicas e oceanográficas. Além disso, pode-se vislumbrar as potenciais utilizações do equipamento aqui solicitado por outras disciplinas como arqueologia, estudos forenses, entre outras. A existência de um Laboratório Multiusuário, compartilhado em um espaço comum fomentará a interdisciplinaridade e possibilitará o desenvolvimento de pesquisas conjuntas em várias linhas de pesquisa atualmente implementadas.

Nesta perspectiva, uma justificativa adicional da atual proposta se baseia na necessidade de se apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias através da interação de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento. Este aspecto é importante tanto na formação de pessoal altamente qualificado quanto no avanço de novos procedimentos laboratoriais que resultem em novas tecnologias. A interdisciplinaridade é fundamental para se resolver problemas com os quais a sociedade moderna se depara e se diferencia da simples aplicação de técnicas modernas em novas áreas. Por outro lado, a combinação de técnicas dominadas por diversas áreas do conhecimento permite vislumbrar a formação de cientistas capazes de gerar conhecimentos sofisticados. Laboratórios com este enfoque são poucos no exterior e praticamente inexistentes no Brasil.

Na área de geologia, o desenvolvimento da técnica de fusão a laser permite o desenvolvimento de datações pelo método Ar-Ar e redução do tempo dos procedimentos quando comparado com outros métodos convencionais. As aplicações são focadas em estudos sobre a evolução geológica e geotectônica, áreas temáticas desenvolvidas no Programa de Pós-gradução em Análise de Bacias e Faixas Móveis da Faculdade de Geologia. Neste sentido, as datações de intrusões nas sequencias sedimenares que constituem os focos de exploração petrolífera no litoral brasileiro são interpretadas como fundamentais para atividades da industria do petróleo na fase de exploração. Em adição, novas áreas de atuação deste Programa, a partir da instalação do equipamento solicitado, serão desenvolvidas como a metalogênese e a arqueometria.

Uma das áreas de atuação do Programa de Pós-gradução em Física se refere ao estudos de novos materiais. Neste sentido, o espectrometro de massa ARGUS e o Laser farão parte do Laboratório MultLab no Instituto de Física/Faculdade de Geologia da UERJ onde estão instalados um MEV, um espetrômetro de massa NEPTUNE e um ICP-AOS. Este laboratório tem por objetivo congregar pesquisadores de diversas áreas do conhecimento na aplicação e desenvolvimento de análises químicas e isotópicas em micro e nanoescala. Em adição, o novo equipamento tem ambiente fisico (refrigeração, fornecimento de energia e suprimento de gases Ar, He, N e O) já instalados, com técnicos e pesquisadores treinados nos procedimentos requeridos para sua instalação e entrada em rotina.

Na área de oceanografia pode-se esperar o desenvolvimento de linhas de pesquisas com aplicação de isótopos de Ar que focam, por exemplo, temas que estão relacionados com as pesquisas desenvolvidas no recém-criado Programa de Pós-graduação em Oceanografia onde estudos marinhos são acompanhados de investigações no continente, como a caracterização das variações do nível do mar em épocas pretéritas registradas na costa brasileira.

Na área de Geografia Física, aplicações em estudos geomorfológicos são observados recentemente em publicações de alto impacto. As análises Ar-Ar envolvidas nestes estudos permitem a identificação de períodos de formação de superfícies erosionais e conseqüentes feições de fomação de relevo e evolução de paisagens, com períodos variando entre dezenas e centenas de milhares de anos.

A literatura sobre análises com datações Ar-Ar tem sido incrementada recentemente com publicações em revistas de arqueologia. Estes estudos têm reportados datações em restos de hominidios ou de múmias para identificação das rotas de migração nos primórdios da espécie humana. Outra aplicação de grande valor em arte pode ser realizada em cerâmica, com a caracterização da época da produção em diversas culturas ocidentais e orientais. Como exemplo, estudos em cerâmicas ocidentais, solos, moedas e materiais metalúrgicos foram realizados para a identificação de trocas comerciais entre culturas da antiguidade.

Paralelamente a grande expansão das diversas aplicações dos espectrômetros de massa acoplados a laser, tem-se a contínua evolução do método. Novos equipamentos visando à fusão a laser têm sido desenvolvidos, com otimização da ionização, além de melhorias nos multidetectores resultarem em aumento da sensitividade. Novos procedimentos em amostras têm sido desenvolvidos, o que possibilita a diminuição de interferentes e aumento de precisão e acurácia. Como resultado destas evoluções, alguns trabalhos têm demonstrado a maior precisão das análises de Ar em relação a outras técnicas alem da redução de interferentes.

Pelo exposto pode-se reconhecer que as amplas aplicações do espectrômetro Argus em múltiplas áreas do conhecimento humano. A ampliação desta gama de temas depende da criatividade dos pesquisadores, potencial este que pode se multiplicar quando se interagem diferentes disciplinas e se desenvolvem incentivos para a integração das áreas do conhecimento.

  1. IMPACTOS ESPERADOS

A proposta terá como impactos esperados a implantação de uma nova metodologia analítica para o Estado do Rio de Janeiro e para a UERJ, envolvendo avanços na pesquisa e na pós-graduação, assim como expansão nas cooperações científicas internacionais.

Desta forma, podem-se esperar os seguintes resultados desta proposta:

1-Operacionalização do primeiro Laboratório de Geocronologia Ar-Ar da UERJ em amostra sólida (com ablasão a laser) no Estado do Rio de Janeiro, e o quareto do gênero na America do Sul, voltado para multi-usuarios com aplicação em amplas áreas de pesquisa.

2- Salto qualitativo nas investigações das linhas de pesquisa já existentes bem como ampliação e implantação de outras linhas multidisciplinares de forma a fortalecer os Programas de Pós-Graduação, em nível de Mestrado e Doutorado, da UERJ;

3- Consolidação dos Programa de Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado;

4- Consolidação da UERJ como núcleo de excelência na área de análises quantitavivas aplicadas a diversas áreas do conhecimento;

5- Multiplicação de convênios com instituições nacionais e internacionais e estabelecimento de redes cooperativas analíticas;

6- Multiplicação e qualificação da produção científica dos corpos docente e discente da UERJ, incluindo sua internacionalização;

7- Formação de recursos humanos qualificados, em nível de graduação e pós-graduação.

8- Custeio operacional através da prestação de serviços de demandas do meio externo à Universidade. 

  1. EQUIPE ENVOLVIDA

A atual proposta conta com a colaboração de pesquisadores da UERJ que possuem doutorado e se encontram engajados em atividades de pesquisa (Posgraduação) e ensino nas Faculdades de Geologia, Faculdade de Oceanografia e Instituto de Fisica da UERJ. Em adição o grupo é complementado com alunos de graduação e pós-graduação.

Coordenador: Mauro Cesar Geraldes: Doutor em Geociências – Universidade de São Paulo, 2000. Pesquisador CNPq 1 D, Procientista (UERJ) e Cientista do Nosso Estado (FAPERJ).

Vice-Coordenador: Beatriz Paschoal Duarte. Doutora em Geociências – Pesquisador CNPq 2, Procientista (UERJ).

Nome Unidade da UERJ
Qualificação
Pesquisador CNPq
Mauro César Geraldes Faculdade de Geologia Prof. Adjunto, Procientista , Pesquisador CNPq-1D 1 D
Monica Heilbron Faculdade de Geologia Profa. Titular, Procientista, Pesquisador CNPq-1C 1 C
Beatriz Paschoal Duarte Faculdade de Geologia Profa. Associada, Procientista, Pesquisadora CNPq-2 2
Julio Cesar H. Almeida Faculdade de Geologia Prof. Adjunto, Procientista, Pesquisador CNPa-2 2
Maria Antonieta da Conceição Rodrigues Faculdade de Geologia Profa. Titular -
Sérgio Bergamaschi Faculdade de Geologia Prof. Adjunto -
Ronaldo Mello Pereira Faculdade de Geologia Prof. Adjunto, Procientista Pesquisador CNPq-2 2
Luzia Antonioli Faculdade de Geologia Procientista,

Profa. Adjunto

-
Miguel Tupinamba Faculdade de Geologia Prof. Associado 2
Thais Cristina Vargas Garrido Faculdade de Geologia Prof. Adjunto -
Sérgio Rodrigues Faculdade de Geologia Prof. Adjunto -
Rodrigo Peternel Faculdade de Geologia Prof. Adjunto -
Marcelino Jose dos Anjos Instituto de Fisica Prof. Adjunto 2
Luis Fernando de Oliveira Instituto de Fisica Prof. Adjunto -
Armando Tavares Instituto de Fisica Prof. Associado -
Josefa Varela Gerra Faculdade de Oceanografia Prof. Adjunto 2
Glaucio José Marafon Instituto de Geografia Prof. Associado 2
  1. Cronograma de execução (doze meses)
Atividades meses
Etapa 1 – Importação do equipamento x x x x x x x
Etapa 1.1 Pagamento do equipamento x x x
Etapa 1.2 Acompanhamento do transporte do equipamento x x
Etapa 1.3 Desembaraço do equipamento x x x
Etapa 2.2 – Transporte do equipamento para a UERJ x
Etapa 3 – Montagem do equipamento x x x
Etapa 3.1 Instalações eletricas e hidraulica x x x
Etapa 3.2 Testes do equipamento com padrões x x x x
Etapa 3.3 Treinamento da equipe x x x
Etapa 4   Testes de rotina x x x x
Etapa 5 Rotina do equipamento x x

VII. . Orçamento

Descrição Custo em € Contrapartida da Universidade Custo unitário

R$

Custo total

R$

Espectrometro de Massa ARGUS 579.669,00 1.518.732,70 1.518.732,70
Custo de importação e desembaraço (18 %) * 273.371,88
Total Geral solicitado à FAPERJ 1.518.732,70

* Vide carta do Dirigente Máximo da Universidade (anexada online ao Projeto).

VII. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO.

O espectrômetro de Massa ARGUS VI tem a arquitetura desenhada para análises de isótopos de Argônio com eficiência e resolução. A geometria do equipamento tem pequeno volume nos condutos do gás a ser analisado, diferentemente dos equipamentos das gerações anteriores. Esta nova arquitetura tem sido aprovada por Laboratórios onde o equipamento está em rotina, principalmente nos EUA e Austrália, onde os proponentes têm realizado analises de datação Ar-Ar. Neste sentido, a solicitação deste equipamento com apenas uma Invoice se justifica por não se encontrar equivalente para cotação.

Os procedimentos analíticos levam em conta a fusão por etapas (step heating) com um laser de CO2 onde o gás é retirado da amostra e submetido a uma purificação no módulo “Gás Twin Inlet System”, de forma a se eliminar os gases indesejados como CO2, N2O, SO2 e vapor de água, entre outros. Esta purificação ocorre pela ação de fornos e um sistema de válvulas que resultam em uma amostra de Ar pura para ser enviada ao espectrômetro de massa. Neste último estagio, o gás é ionizadoe e as massas 36Ar, 39Ar, 38Ar, 37Ar e 36Ar são quantificados em multi-coletores tipo Faraday, incluindo um detector multiplicador de elétrons para medidas do 36Ar, de menos abundancia.

As amostras devem ser anteriomente enviadas para um reator atômico para ativação neutrônica, sendo atualmente avaliadas duas opções: o reator do IPEN, em São Paulo e reatores comerciais, como existente no Canadá. O funcionamento do laser, a purificação e as análises isotópicas no espectrômetro são controladas por computador, que integra as 3 fases do procedimento de forma continua, permitindo a análise de uma amostra entre 20 e 30 minutos.

VIII. Produção Científica da equipe no tema do projeto.

  1. A) Trabalhos Completos Publicados

1) GUEDES, Eliane ; HEILBRON, M. ; VASCONCELOS, Paulo ; VALERIANO, Claudio ; ALMEIDA, Júlio Cesar Horta de ; TEIXEIRA, W. ; THOMAZ FILHO, Antonio . K-Ar And 40ar/39ar Ages of Dikes Emplaced in the Onshore Basement of The Santos Basin (Resende Area, Se-Brazil): Implications for South Atlantic Opening and Tertiary Reactivation. Journal of South American Earth Sciences, v. 18, n.3/4, p. 371-382, 2005.

2) ELMING, S.; D'AGRELLA-FILHO, M. S. ; PAGE, L. M. ; TOHVER, E. ; TRINDADE, R. I. F. ; PACCA, I. I. G. ; GERALDES, M. C. ; TEIXEIRA, W. . A palaeomagnetic and Ar/ Ar study of late precambrian sills in the SW part of the Amazonian craton: Amazonia in the Rodinia reconstruction. Geophysical Journal International, v. 178, p. 106-122, 2009.

3) GERALDES, M. C. . Introdução à Geocronologia. 1. ed. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia, 2010. v. 1100. 146 p.

4) Fernandes, C.J., Kuyumjian, R.M., Pulz, P.M., Geraldes, M.C. e Pinho, F.E.C. 2006. Geologia estrutural e idade Ar/Ar do depósito de ouro Pau-a-Pique, Faixa Móvel Aguapeí, sudoeste do Estado do Mato Grosso. Revista Brasileira de Geociências, vol 36(1):3-15.

5) Geraldes, M. C. Motoki, A. Costa, A.. Mota C. E and Mohriak W. U. 2013 Geochronology (Ar/Ar and K-Ar) of the South Atlantic post-break-up magmatism. Geological Society, London, Special Publications v.369, doi 10.1144/SP369.21.

6) Mauro César Geraldes, Valéria Guimarães de Paulo, Carlos José Fernandes e Wilson Teixeira, 2005. TERMOCRONOLOGIA DO SW DO CRÁTON AMAZÔNICO: A HISTÓRIA GEOLÓGICA DAS ACRESÇÕES DOS TERRENOS PALEO E MESOPROTEROZÓICOS DO SW DO ESTADO DO MATO GROSSO. In: Geologia do Craton Amazônico em Mato Grosso. C. J. Fernandes; R.R. Viana (editores). Editora EduUFMT. Volume I, pg.1-14.

  1. B) Teses de Doutorado

1) Eliane Guedes. O Enxame de Diques da Serra do Mar na Região entre Resende e Baía da Ilha Grande. 2007. Tese (Doutorado em Análise de Bacias e Faixas Móveis) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesq. do Estado do Rio de Janeiro. Orientador: Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron.

2) Carlos Eduardo Mota. PETROGÊNESE E GEOCRONOLOGIA DAS INTRUSÕES ALCALINAS DE MORRO REDONDO, MENDANHA E MORRO DE SÃO JOÃO: CARACTERIZAÇÃO DO MAGMATISMO ALCALINO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E IMPLICAÇÕES GEODINÂMICAS. 2012. Tese (Doutorado em Análise de Bacias e Faixas Móveis) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Orientador: Mauro Cesar Geraldes.

  1. C) Dissertações de Mestrado

1) Eliane Guedes. Magmatismo Mesozoico-Cenozoico no Embasamento das Bacias de Resende e Volta Redonda: Petrologia, Geocronologia e Caracterizacao Tectonica. 2001. Dissertação (Mestrado em Análise de Bacias e Faixas Móveis) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron.

2) Geocronologia 40Ar-39Ar aplicada a rochas policíclicas. Dissertação (Mestrado em Análise de Bacias e Faixas Móveis) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Bolsa CNEN. Orientador: Mauro Cesar Geraldes.

  1. D) Projetos desenvolvidos no tema

1) Titulo: “ Estudos termocronológicos Ar-Ar, cinemáticos e magnetométrico das rochas e diques alcalinos da Ilha de Trindade “

CNPq - PROGRAMA ARQUIPELAGO E ILHAS OCEANICAS

Processo: 557146/2009-7. Coordenador: Mauro Cesar Geraldes

2) Titulo: O magmatismo alcalino continental e marinho e suas implicações na formação margem continental do sudeste brasileiro

FAPERJ edital Grupos Emergentes Processo: E-26/111.153/2011

  1. apoio institucional e de pesquisadores de outras universidades

O Projeto tem o apoio das seguintes Unidades da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, expressas através de Cartas de Apoio anexadas online ao Projeto.

1) Faculdade de Geologia (FGEL), através da sua Direção e aprovação pelo Conselho Departamental.

2) Instituto de Física (IF), através da sua Direção

3) Instituto de Oceanografia (FAOC), através da sua Direção

4) Instituto de Geografia (IGEO), através da sua Direção

5) Instituto Politécnico do Rio de Janeiro (IPRJ), através da sua Direção.

Em adição, este Projeto tem o apoio de Professores pesquisadores de Universidades que indica a importância da criação de um laboratório de Geocronologia de Ar-Ar no Rio de Janeiro. Este apoio de diferentes Universidades indica o caráter multi-usuario do Laboratório proposto, como expresso pelas cartas de apoio (anexadas online ao Projeto)

1) Professor Dr. Alexis Nummer – Universidade Fedral Rural do Rio de Janeiro

2) Professora Dra. Ambrosina H. F. Gontijo-Pascutti – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

3) Dr. Reiner Neumann Centro de Tecnologia Mineral – CETEM/MCTI.

4) Professor Dr. Everton Marques Bongiolo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro

5) Professor Dr. Wilson Teixeira (Pesquisador 1A CNPq) da Universidade de São Paulo, responsável pela construção do primeiro Laboratório de Ar-Ar no Brasil.

  1. X) PRINCIPAIS REFERÊNCIAS SOBRE O TEMA

Amaral, G. 1967 Potassium-Argon age measurements o some Brazilian glauconites. Earth and Planetary Science Letters 3:190-192.

Amaral, G. 1978 Potassiun-Argon studies on the Jacupiranga alkaline district, state of São Paulo, Brazil.Simpósio Internacional de Carbonatitos. Poços de Caldas, DNPM/MME. 297-302.

Amirkhanoff, K.I., Brandt, S.B., Bartnisky, E.N. 1961 Radiogenic argon in minerals and its migration. Annals of New York Academy of Science. In: Geochronology of rocks systems 91:235-275.

Aston, F.W. 1921 The mass spectra of the alkali metals. Phil. Mag. Ser. 6, 42:436-441.

Barrel, J. 1917 Rhythms and the measurements of geologicac times. Geol. Soc. Amer. Bull. 28:745-905.

Berger, G.FW. e York, D. 1970 Precision of the 40Ar-39Ar dating techinique. Earth and Planetary Science Letters 9:39-44.

Bramley, A. 1937 The potassium-argon transformation. Science 86:424-425.

Campbell, N.R. 1908 The radioactivity of potassium, with special reference to solutions of its salts. Procedings of Cambridge Society of Geologists. 14:557-567.

Davy, H. 1808 The Bakerian Lecture, on some new phenomena of chemical changes produced by electricity, particularly the decomposition of then fixed alkalies, and the exhibition of the new substances which constitute their bases; and on the general nature of alkaline bodies. R. Soc. Lond. Phil. Trans. 98:1-44.

Dallmeyer, R.D. 1974 49Ar/39Ar incrememntal release ages of biotite and hornblende from pré-Kenorean gneisses between the Matagami-Chibougamau and Frotet-Troilus greenstone belts, Quebec. Can. J. Earth Sci. 11:1586-1593.

Dallmeyer, 1978 40Ar-39Ar incremental-release ages of hornblende and biotite across the Geórgia Inner Piedmont: Their bering on Late Paleozoic-Early Mesozoic tectonothernal history. American Journal of Science 278:124-149.

Dallmeyer, R.D. e Rivers, T. 1983 Recognition of extraneous argon components through incremental-release 40Ar-39Ar analysis of biotite and hornblende across the Greenvillian metamotphic gradient in southwestern Labrador. Geochemica and Cosmochimica Acta 47:413-428.

Dalrymple, G.B. e Lanphere, M.A. 1969 Potassium-Argon dating. Freeman, San Francisco.

Dalrymple, G.B. e Lanphere, M.A. 1971 40Ar39Ar technique of K-Ar dating: A comparison with the conventional technique. Earth and Planetary Science Letters 12:300-308.

Dalrymple, G.B. e Lanphere, M.A. 1974 40Ar39Ar age spectra of some undisturbed terrestrial samples. Geochemica and Cosmochimica Acta 38:715-738.

Evernden, J.F., Curtis, G.H. Kistler, R.W. e Obradovitch, R. 1960 Argon difusion in glauconite, microcline, sanidine, leucite and phlogopte. Americam Journal of Science 258:583-604.

Faure, G. 1977 Principles of isotope geology. John Wiley & Sons. New York.

Faure, G. 1986 Principles of isotope geology. John Wiley & Sons. New York. 589p.

Foland, K.A. 1974 40Ar diffusion in homogeneous orthoclase and an interpretation of Ar diffusion in K-feldspar. Geochimica et Cosmochimica Acta 38:151-166.

Geraldes, M. C. . Introdução à Geocronologia. 1. ed. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia, 2010. v. 1100. 146 p.Hamilton, E.I. 1965 Applied geochronology. Academic Press. London. 267p.

Harper, C.T. 1970 Graphical solutions to the problem of radiogenic argon-40 loss from metamorphic minerals. Eclogae Geol. Helv. 63(1):119-140.

Harrison, T.M. e McDougall, I. 1982 The thermal significance from 40Ar-39Ar age spectrum results. Geochemica et Cosmochimica Acta 1811-1820.

Hart, S.R. 1964 The petrology and isotopic-mineral age relations of a contact zone in the Front Range, Colorado. Journal of Geology 72:493-525.

Hayatsu, A. e Carmichael, C.M. 1977 Removal of atmospheric argon contamination and the use and misuse of the K-Ar isochron method. Canadian Journal of Science 14:337-345.

Hemmendinger, A. e Smythe, W.R. 1937 The radioactive isotope of rubidium. Physical Review 51:1052-1053

Holmes A. 1928 Radioactivity and Earth movements. Trans. Geol. Soc. Glasgow 18:559-606.

Hunziker, J.C. 1979 Potassium argon dating. In: E. Jäger and J.C. Hunziker (eds) Lectures in isotope geology, 52-76. Springer-Verlag, Berlin. 329p.

Lanphere, M.A. and Dalrymple, G.B. 1971 A test of the 40Ar/39Ar age spectrum technique on some terrestrial materials. Earth Plan. Sci. Lett., 12:359-372.

Merrihue, C. 1965 Trace-element determinations and potassium-argon dating by mass spectroscopy of nêutron-irradiated samples. Transactions of American Geophysics Union (Abstracts) 46:125

Merrihue, C. e Turner, G. 1966 Potassium-Argon dating by activation with fast nêutrons. Journal of Geophysics Research 71:2852-2857.

McDougal, I e Harisson, T.M. 1988 Geochronology and thermochronology by the 40Ar/39Ar Method.Oxford Monographs on Geology and Geophyics no 9. 269 p.

McDougall, I. e Harrison, T.M. 1999 Geochronology and thermochronology by the 40Ar/39Ar method. 2th ed. Oxford, Oxford University Press, 269 p.

Mitchel, J.G. 1968 The argon-40/argon39 method for potassium-argon age determination. Geochim. Cosmochim. Acta 32:781-790.

Mizusaki, A.M.P., Anjos, S.M.C., Wanderley Filho, J.R., Silva, O.B., Costa, M.G.F., Lima, M.P., Kawashita, K. 1990 Datações K/Ar de ilitas diagenéticas. Boletim geociências da Petrobrás 4(3):237-252.

Nier, A.O. 1935 Evidence for the existence of na isotope of potassiium of mass 40. Phys. Ver. 48:283-284.

Odin, G.S. 1982 Numerical dating in stratigraphy. Wiley, New York.

Rayleigh, L. e Hansay, W. 1895 Argon, a new constituent of the atmosphere. R. Soc. Lond. Phil. Trans. Ser. A, 186:187-241.

Renne, P.R.; Swisher, C.C.; Deino, A.L.; Karner, D.B.; Owens, T.L. and DePaolo, D.J. 1998 Intercalibration of standads, absolutes and uncertainties in 40Ar/39Ar dating. Chemical Geology 145:117-152

Renne, P.R. (2000) K-Ar and 40Ar/39Ar Dating. Quartenary Geochronology: Methods and Aplications AGU Reference Shelf 4. p. 77-100.

Roddick, J.C. 1978 The application of isochron diagrams in 40Ar-39Ar dating: a discussion. Earth Palnetary Science Letters 41:233-244.

Rutheford, E. 1905 Present problem in radio-activity. Popular Science Monthly, 67:5-34.

Rutheford, E. e Soddy, F. 1903 Radioactive change. Phil. Mag. Ser. 6, 5:576-591.

Sigurgeirsson, T. 1962 Age dating of Young basalts with the potassium argon method (in Iceland). Physics Laboratory of the University of Iceland.

Schaefer, O.A. e Zahringer, J. 1966 Potassium argon dating. Springer-Verlag, New York. 234p.

Shafiqullah, M. e Damon, P.E. 1974 Evaluation of K-Ar isochron methods. Geochimica et Cosmochimica Acta 38:1341-1358.

Siguegeirsson, T. 1092 Age dating of Young basalts with the potassium argon method (in Iceland). Unpublish report Physics Laboratory, University of Iceland. Rnglish translation by L. Kristjanssen, University of Iceland, 1973.

Smith, J.V. 1974 Feldspar mineral, 2 volumes. Springer-Verlag, Berlin.

Sonoki, I.K. e Garda, G.M. 1988 Idades K-Ar de rochas alcalinas no Brasil Meridional e Paraguai Oriental: Compilação e Adaptação às novas constantes de decaimento. Boletim IG-USP 19:63-85.

Torquato, J.R., Kawashita, K., Barbosa, H.S.P. e Pedreira, L.H. 1986 Determinações Rb/Sr e K/Ar de rochas das pedreiras Monguba e Pendanga (Municípios de Macaraú e Guararamranga). Congresso Brasileiro de Geologia. Volume 3: 1385-1389.

Turner, G. 1968 The distribution of potassium and argon in chondrites. In: Origin and distribution of the elements (ed. L.H. Ahrens) p. 387-398. Pergamon, London.

Vasconcelos, P.M.; Onoe, A.T.; Kawashita, K.; Soares, A.J.; Teixeira, W. 2002 40Ar/39Ar geochronology at the Instituto de Geociências, USP: Instrumentation, analytical procedures and calibration. Anais da Academia Brasileira de Ciência.

Von Weizsacker, C.F. 1937 Uber die Möglichkeit eines dualen b- Zerfalls von Kalium. Phys. Zeitschr, 38:623-624.

York, D.; Hall, C.M.; Yanase, Y.; Hanes, J.A.; Kenyon, W.J. 1981 40Ar/39Ar dating of terrestrial minerals with a continuous laser. Geophysical Research Letters 8: 1136-1138.

Voltar para projetos